A IMAGEM DA SEMANA....

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VIOLÊNCIA... O QUE QUEREMOS PARA NÓS ?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

AULA PREPARATÓRIA - SEGUNDO ANOS - CREI - DESAFIO 02

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AULA PREPARATÓRIA PARA DESAFIO 02 : CAP. 05: A POPULAÇÃO MUNDIAL

1 – ASPECTOS CONCEITUAIS DA POPULAÇÃO MUNDIAL

1 - Atualmente, a população mundial já ultrapassa os 6 bilhões de pessoas. É inegável que se trata de um contingente bastante numeroso de pessoas que necessitam de abrigo, alimentos, água, entre muitas outras coisas.
2 – Pode-se observar que a população mundial cresceu significativamente, a partir do século XVIII, quando a partir das inovações da Revolução Industrial, os avanços na medicina se fizeram presentes. O tamanho de uma população qualquer é o resultado de entradas ou somas e saídas ou subtrações.
3 - As entradas ou somas correspondem aos nascimentos e imigrações, ao passo que as saídas ou subtrações correspondem aos óbitos e emigrações. Assim, ao considerarmos o tamanho da população brasileira, ao longo dos tempos, temos que levar em conta não só o crescimento natural como também o saldo migratório, isto é, a diferença entre o número de imigrantes e de emigrantes.
4 - É evidente que, no caso da população mundial, as migrações são desconsideradas, pois são priorizadas as taxas de natalidade e de mortalidade. Afinal, nosso planeta não recebe migrantes vindos de fora e tampouco perde população para outro planeta.
5 - A taxa de natalidade refere-se ao número de nascimentos a um dado período, usualmente um ano. Ele expressa o número de crianças nascidas para cada grupo de mil pessoas. Ao se dizer que a taxa de natalidade de um determinado país é de 19‰, significa que, para cada mil pessoas da população desse país, nasceram 19 crianças naquele ano. Vale a pena comentar que as taxas de natalidade variam de um grupo de país para outro e refletem as condições de existências de suas populações.
6 - A taxa de mortalidade corresponde ao número de mortes ocorridas em um ano em relação ao total da população. Assim como ocorre com as taxas de natalidade, a de mortalidade também é expressa em grupos de mil pessoas. Por exemplo, uma taxa de mortalidade de 12‰ indica que, para cada grupo de mil pessoas da população, morreram 12. Quando as condições de existência podem ser consideradas boas, satisfatórias, a mortalidade tende a ser mais reduzida.
7 – O que percebemos, pelos fatos mais recentes, é que a população mundial está com uma tendência à desaceleração, e por volta do ano de 2040, estabilize em 10 bilhões. A partir daí, com as seguintes características: forte diminuição da natalidade, diminuição da população em atividade profissional, ou população ativa, aumento dos gastos em previdência.
2 ) DISTRIBUIÇÃO E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
8 - A população da Terra não está distribuída igualmente em todas as partes do globo. Ao contrário, há excesso de gente em algumas regiões e falta em outras. O relevo, o clima, a vegetação e os rios exercem influência sobre a distribuição dos grupos humanos. As regiões facilmente ocupadas pelo homem são denominadas ecúmenas. Aos vazios demográficos chamamos de regiões anecúmenas, isto é, de difícil ocupação humana.
9 - As altas montanhas, as regiões polares e os desertos dificultam a ocupação humana, sendo bons exemplos de regiões anecúmenas. Por outro lado, existem regiões na Terra, nas quais os homens se "acotovelam" por falta de espaço. É o caso do sul, do leste e do sudeste da Ásia, que reúnem mais da metade da população do globo. Por esse fato, essa região é considerada um "formigueiro humano".
10 – O Crescimento da população mundial, os países mais desenvolvidos cresceram menos em população que os países de baixo rendimento que atingem mais do dobro dos primeiros.
11 – Pode-se esquematizar o crescimento da população mundial bem assim:
Ø Por volta de 1500, estima-se que a população mundial não ultrapassasse os 500 milhões de habitantes.
Ø Até 1650: alta natalidade e mortalidade devido a fome, guerras e doenças;
Ø Em 1800 essas estimativas apontam para cerca de 980 milhões.
Ø Entre 1650 e 1850: Revolução Industrial provocou diminuição da mortalidade nos países europeus;
Ø Entre 1850 e 1950: diminuição da natalidade nos países desenvolvidos (Europa);
Ø Em 1900 a população mundial rondaria os 1650 milhões de habitantes.
Ø A partir de 1950: explosão demográfica nos países subdesenvolvidos. As estatísticas mostram que a população mundial tem crescido de modo contínuo ao longo do tempo, porém com intensidades e proporções diferentes.
Ø No dia 11 de Julho de 1985, o planeta atingiu a marca de 5000 milhões de pessoas e em 12 de Outubro de 1999 essa marca era de 6000 milhões de habitantes
Ø De acordo com estimativas publicadas pelo IBGE, neste ano, a população mundial já ultrapassou os 6,8 bilhões de habitantes.

Relógio Mundial da População estima que a cada segundo nasçam 4,1 pessoas e morram 1,8
ACESSE E FIQUE SABENDO AGORA A CONTAGEM DA POPULAÇÃO MUNDIAL
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12 – Quais seriam as conseqüências do Crescimento Populacional ? Mais de 400 milhões de pessoas carecem das calorias, proteínas e minerais necessários para manter o corpo e o espírito saudáveis, milhões de seres humanos padecem de fome permanente, milhares sofrem de deficiências por carências e infecções a que poderiam resistir se tivessem uma alimentação melhor. Aumento da pobreza absoluta, que é definida a partir de um nível mínimo de nutrição, e diminuição da riqueza absoluta, são aqueles que têm mais rendimento do que o que necessitam para satisfazer as necessidades básicas suas e da sua família: comida, vestuário, casa
13 - Com o rápido crescimento da população mundial, especialmente nos países subdesenvolvidos, estatísticas nos dão conta que em 2050 poderemos chegar até 12,5 bilhões de habitantes no planeta. Apenas pelo conhecimento dos números, já tomamos consciência da importância que tem o estudo da população. Todavia os números só servem para quantificar e, no caso da população humana, diferentemente das populações animais em que todos vivem de maneira semelhante, a população mundial caracteriza-se pela grande diversidade social. Vivemos num mundo onde apenas um terço da população desfruta das vantagens.

3 ) AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS
14 – A primeira aceleração do crescimento populacional coincide com a consolidação do sistema capitalista e o advento da Revolução Industrial, durante os séculos XVIII e XIX. Nos países que se industrializavam, a produção de alimentos aumentou e a população que migrava do campo encontrava na cidade uma situação socioeconômica e sanitária muito melhor. Assim, a mortalidade se reduziu e os índices de crescimento populacional se elevaram.
15 - Entre as teorias demográficas surgidas na época, destacou-se a de Thomas Malthus, que ficou conhecida como Malthusianismo. Analisando a relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução demográfica nos EUA e na Europa, Malthus concluiu que o crescimento populacional excedia a capacidade da terra de produzir alimentos. Enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultariam a fome e a miséria.
16 - Diante dessa constatação e para evitar uma “catástrofe”, Malthus propôs uma “restrição moral” aos nascimentos, o que significaria: proibir o casamento entre pessoas muito jovens; sujeição moral (retardar o casamento, elevar o preço das mercadorias, reduzir os salários, praticar a castidade antes do casamento e somente ter o número de filhos que pudesse sustentar com suas próprias terras,limitar o número de filhos entre as populações mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais humildes a Ter uma prole menos numerosa. Ao lançar suas idéias,, Malthus desconsiderou as possibilidades de aumento da produção agrícola com o avanço tecnológico. Aos poucos essa teoria foi caindo em descrédito e desmentida pela própria realidade.
17 - A Segunda aceleração do crescimento populacional ocorreu a partir de 1950, particularmente nos países subdesenvolvidos. Esse período, imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, foi marcado pelo surgimento de novos países independentes africanos e asiáticos e por grandes conquistas na área da saúde, como a produção de antibióticos e de vacinas contra uma série de doenças.
18 - Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas idéias de Malthus, dando origem a um conjunto de teorias e propostas denominadas neomalthusianas. Novamente, os teóricos culpavam o desenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim, ao caos social.

4) AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS
19 - Para os neomalthusianos, a desordem social poderia levar os países subdesenvolvidos a se alinhar com os países socialistas, que se expandiam naquele momento. Para evitar o risco, propunham a adoção de políticas de controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de “planejamento familiar”.
20 - O planejamento familiar é feito por entidades privadas e públicas, que se associam à indústria farmacêutica e à classe médica e recebem apoio dos meios de comunicação. O controle populacional é realizado de várias maneiras, que vai da distribuição gratuita de anticoncepcionais até a esterilização em massa de populações pobres (Índia, Colômbia e Brasil).
21 - Seguidores do filósofo socialista Karl Marx, os teóricos desse pensamento afirmam que a causa da superpopulação é o modo de produção capitalista e que a sobrevivência do capitalismo, como sistema, exige um excesso relativo da população. Em outras palavras, ao contrários dos neomalthusianos, os reformistas consideram a miséria como a principal causa do acelerado crescimento populacional. Assim, defendem a necessidade de reformas sócio-econômicas que permitam a melhoria do padrão de vida da população mais pobre.

5) OS INDICADORES DE VIDA DA POPULAÇÃO
22 - Linha de pobreza é o termo utilizado para descrever o nível de renda anual com o qual uma pessoa ou uma famíla não possui condições de obter todos os recursos necessários para viver. A linha de pobreza é, geralmente, medida em termos per capita e diversos órgãos, sejam eles nacionais ou internacionais, estabelecem índices de linha de pobreza.
23 - O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população.
24 - O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo: Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo. Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio. Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto. Embora não exista nenhum estudo acerca de correlações, de causa-efeito, entre as áreas do globo terrestre, o clima e as latitudes com o IDH das nações, pela observação do mapa com cores indicando o IDH podemos perceber alguns fatos.
25 – São exemplos de países com IDH mais alto ficam geralmente nas maiores latitudes, locais de temperaturas médias mais baixas. É o caso da América do Norte, Europa Ocidental, Japão, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia.
Com relação aos de IDH ligeiramente menor nessas latitudes ficam a
Rússia e as antigas nações do "bloco comunista", países onde a Renda per capita é menor, havendo, porém, bons índices de alfabetização e expectativa de vida. Ficam aí também a Argentina, Chile e Uruguai, os países de clima mais frio da América Latina.
26 - Nações com IDH intermediário se encontram em sua maioria na
América Latina, no Norte da África, Oriente Médio, China, Ásia Central, Irã, nações que ficam entre as latitudes de clima mais frio e as regiões equatoriais. Os países de menor IDH estão claramente nas menores latitudes, climas mais quentes, com forte concentração na África e no Subcontinente indiano.Dentro do próprio continente africano pode ser percebida uma ligeira tendência de maior IDH nos pontos mais afastados da linha do Equador.

6) O SUBDESENVOLVIMENTO: ORÍGENS E ATUALIDADE
27- O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO, principalmente. A "descoberta" do subdesenvolvimento deu-se com a descolonização e com a publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países do mundo (índice de mortalidade, salário, formas de alimentação, habitação, consumo, distribuição de renda, etc.). Esses dados revelaram um verdadeiro "abismo" entre o conjunto dos países desenvolvidos e o dos subdesenvolvidos.
28 - Quase todas as nações do Sul foram colônias antes de se constituírem em países independentes. Inversamente, nenhum dos atuais países desenvolvidos foi de fato colônia. Mesmo os EUA, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, que teriam sido colônias da Inglaterra durante alguns séculos, na realidade não o foram.
29 - Durante a época moderna, do século XVI ao XVIII, os europeus unificaram a superfície terrestre, estabelecendo relações de troca entre quase todos os povos e regiões. Nesse período existiram dois tipos principais de colonização: de exploração e de povoamento. As "Colônias de Exploração", como México, Brasil, Peru e Bolívia, localizadas em áreas tropicais, serviram como fonte de enriquecimento de suas metrópoles. Existindo apenas para suprir as necessidades da metrópole, essas foram as verdadeiras colônias típicas, usurpadas e vilipendiadas.
30 - Diferentemente, nas colônias de povoamento, como os EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, não verificamos este processo de exploração predatória de riquezas. Sendo territórios situados na zona temperada, com condições naturais semelhantes à Europa, não serviam para a produção de gêneros agrícolas tropicais que eram reclamados pelo mercado europeu de então. O ouro e a prata só foram encontrados nos EUA e Canadá após a independência, para sorte desses países.
31 – A Sociedade e Estado no Subdesenvolvimento, é marcado pelo estado repressor, e Ilegítimo, ou seja, nos países subdesenvolvidos, o Estado foi montado pelos colonizadores com o objetivo de defender os interesses mercantis, baseando-se menos na coesão (nas leis, na tradição, na cultura), como ocorre nos países desenvolvidos, e mais na coerção, isto é, na força física, impositiva. Juntando-se a isso, a enorme disparidade entre a minoria dominante e a maioria explorada provocou um estado de violência quase que endêmico, baseado na pressão militar ou policial sobre as populações de baixa renda. É por isso que a democracia dificilmente consegue se firmar no Sul: mantém-se por curtos períodos ou existe apenas na teoria, salvo raras exceções, como parece ser o caso do Brasil de hoje, onde a democracia se consolida cada vez mais.

7) A ESTRUTURA DA POPULAÇÃO MUNDIAL
32 - A realização de estudos sobre a população é de suma importância, esse pode ocorrer em níveis regionais ou globais, o primeiro se refere à busca por informações sobre os habitantes de um município, estado ou país, o segundo é mais abrangente, pois estabelece um agrupamento de informações, pois se trata de pesquisas que levam em consideração aspectos populacionais de vários países, continentes e o número total de pessoas no mundo.
33 - Conhecer as populações quanto ao número e suas condições socioeconômicas se faz necessário para implantação de projetos e medidas que atendam a realidade de uma determinada população. O censo, ao ser realizado, tem como objetivo conhecer o número de habitantes, os índices de crescimento vegetativo, índices de natalidade, índices de mortalidade, qualidade de vida, distribuição de renda entre outros, tais informações servem para que os governos realizem os orçamentos anuais direcionados aos serviços públicos, como educação, saúde, infra-estrutura, geração de emprego e muitas outras.
34 - A estrutura etária de uma população é a sua distribuição por idade que, tradicionalmente, divide-se em três faixas: A base - É a parte inferior da pirâmide, onde está relacionada a população jovem (0 - 14 anos ou 0 - 19 anos). O corpo - É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população adulta (15 a 59 anos ou 20 a 59 anos). O cume, o ápice ou o pico - É a porção superior da pirâmide, onde está representada a população idosa ou velha (igual ou acima de 60 anos).
35 – Em uma população jovem: é própria de países subdesenvolvidos, pois estes possuem altas taxas de natalidade e baixa expectativa de vida. Na População madura: caracteriza os países desenvolvidos jovens que ainda não completaram a transição demográfica. Possuem baixa taxa de natalidade e de mortalidade, baixo crescimento vegetativo. em uma população envelhecida: corresponde aos países desenvolvidos antigos que já completaram a transição demográfica. Possuem elevada expectativa de vida e crescimento vegetativo baixo, nulo ou negativo, tendo suas pirâmides estreitas na base e com o topo bem largo.
36 - A pirâmide etária é também um histograma e é muito utilizada em análises demográficas por permitir visualizar numa única imagem a distribuição da população por idades e simultaneamente compará-la entre os dois sexos em um determinado ano. Pode esboçar o perfil demográfico de um país, estado, região ou município, podendo associar-se com seu grau de desenvolvimento e ao seu estágio econômico. Os países que apresentam um elevado crescimento vegetativo, por exemplo, os subdesenvolvidos, apresentam uma estrutura etária jovem, ao mesmo tempo em que os que apresentam um moderado crescimento demográfico, os desenvolvidos, apresentam uma estrutura etária adulta e velha, devido à baixa taxa de natalidade.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

AULA SEGUNDO ANO - CREI - PARA O DESAFIO 01

A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ALIMENTOS AUMENTA A CADA DIA....
E MAIS GENTE PASSA FOME...
PODEMOS EXPORTAR PARA O MUNDO INTEIRO... MAS AINDA TEMOS PROBLEMAS LIGADOS À FOME...

O MUNDO PASSA FOME... E O QUE PODEMOS FAZER PARA RESOLVER ESTA QUESTÃO???
1 – ASPECTOS GERAIS DA AGRICULTURA DO BRASIL
è O Brasil possui Grande Potencial Agropecuarista....
è Solos férteis (massapé, NE e Terra Roxa, SE e SUL)...
è Climas proporcionam até duas safras anuais....
è Água em Abundância....
è Temos Áreas de Agropecuária Moderna, convivendo com áreas de agropecuária tradicional.
è Temos Terras com Propriedades Imensas, e Minifúndios Improdutivos, sem qualidades...
Milhares de despossuídos e poucos privilegiados....

AS QUESTÕES AGRÁRIAS E
AGRÍCOLAS NO BRASIL
A Questão Agrária e Agrícola não são sinônimas, mas mostram partes daquilo que está acontecendo no campo brasileiro.
A Questão Agrária se refere a Terra, sua distribuição, concentração, tipo de propriedades, formas de produção da terra, a posse da mesma.
A Questão Agrícola se refere a Produção na terra, a produtividade, ao financiamento, armazenagem, transportes, crédito...

A QUESTÃO AGRÍCOLA
Qual é a Diferença entre Produção e Produtividade ?
Comparação entre a Produção e Produtividade Brasileira e dos EUA: conclusão: O Brasil é um Grande produtor Mundial de Soja, mas sua produtividade está aquém da Norte-Americana.
è O Problema da Agricultura Brasileira está:
1. Falta uma Política Agrícola, que Organize, Planeje, a produção.. Ex: a produção de Cebola e batata...
2. Os Produtores estão a Mercê das Intempéries do Mercado...
3. Só os Privilegiados : EXPORTADORES, é que possuem créditos, exemplo a questão do café nos anos 30 do século XX:
4. Produz-se só em Novas áreas, e não pelo aumento da produtividade...
5. Os Transportes e Armazenagem são precários, pois as Rodovias estão em precárias condições de uso, comprometendo o que se transporta, seja produtos ou gados, e Faltam Armazéns para quem é o produtor, que se vê obrigado a vender mais rápido o que produz, temendo prejuízos.
6. Os Investimentos Públicos na produção estão muito abaixo daquilo que se é necessário para produzir..

RESUMINDO
1 – O Brasil possui Grande Potencial Agropecuarista, isso se deve, pela presença de solos férteis (Massapé, no Nordeste, Terra Roxa, no Sudeste e Sul. Os Climas proporcionam até duas safras anuais. Tema quantidade de água em abundância. Mas temos áreas de agropecuária moderna, convivendo com áreas de agropecuária tradicional, temos terras com propriedades imensas, e minifúndios improdutivos, sem qualidades, e ainda, milhares de despossuídos e poucos privilegiados.
2 – A terra no Brasil sempre esteve concentrada, isso se deve em muito, ao passado colonial de nosso país, onde desde os primórdios, sempre estivemos atrelados a uma estrutura fundiária concentradora, beneficiando apenas a poucos, em detrimento da maioria.
3 – O Brasil, país subdesenvolvido, possui características agrárias muito diferentes com a dos EUA, onde a produção e a produtividade nos deixam em situações discrepantes, pois nossas produções, estão voltadas para o mercado exterior.
4 - Atualmente, na zona rural as atividades praticadas já não são mais necessariamente pecuária e agricultura, algumas atividades têm modificado a configuração das relações de produção econômica no campo. Na área rural tem crescido alguns tipos de estabelecimentos como: Hotéis fazenda, spas, clínicas de repouso, clubes de pescas, ecoturismo etc.
5 - A questão agrária contemporânea tem como marca principal a liquidação da produção camponesa pelo agribusiness em escala mundial. O sistema agro-alimentar do terceiro mundo está sendo penetrado pelas grandes corporações num ritmo avassalador, enquanto se intensificam os processos de concentração e centralização de capitais na agricultura do terceiro mundo. Os sinais evidentes dos resultados desse processo é a intensificação dos fluxos migratórios elevando as taxas de urbanização de forma generalizada. A parcela principal das populações, até recentemente rurais, formam cidades incompletas, inviáveis, marcadas pela exclusão social e pela miséria.

2 - HISTÓRICO DA TERRA DO BRASIL
1) A questão agrária no Brasil, historicamente, tem assumido um caráter de exclusão de grande parte da população do meio rural, podendo ser identificados alguns marcos históricos referentes a esta questão, como é o caso do sistema de “sesmaria”, implementado ainda no período colonial , mas que prevaleceu durante o período de 1530-1822, onde grandes extensões de terras eram concedidas a particulares.
2) O segundo marco é o da Lei de Terras de 1850, que regulamenta a discriminação de terra devolutas e disciplina as formas de acesso à propriedade de terras públicas, mas seu caráter principal esta em estabelecer a posse de terra somente mediante a compra, transformando assim a terra em mercadoria.
3) Os conflitos em torno da questão do uso e posse da terra acirram-se, sobretudo a partir de 1850 com a Lei de Terras, entre os latifundiários escravistas e os posseiros que não tinham como adquirir terra para plantar e garantir a subsistência da família, ficando estes subjugados a situação de agregados nas grandes fazendas.
4) Diante das pressões exercidas pelos camponeses, e com agravamento dos conflitos na década de 60, pode-se identificar o terceiro marco histórico da questão agrária brasileira, agora elaborada enquanto proposta de uma política de reforma agrária, sendo esta apresentada no Estatuto da Terra, criado a partir da Lei 4.504 de 30 de novembro de 1964.
5) Este Estatuto, contudo, não questiona a propriedade da terra, principal reivindicação dos segmentos rurais; visa defender à empresa agrícola e responder a visão desenvolvimentista da agricultura que se implantava no país neste período. Propunha-se efetivar a reforma agrária tão esperada e atenuar as grandes desigualdades no campo. Ao contrário constituiu-se em instrumento utilizado durante os vinte anos de autoritarismo para consolidar a grande propriedade capitalista, contribuindo para a ampliação e proteção dos latifúndios.
6) Novas áreas foram incorporadas, geradoras das chamadas “Novas fronteiras agrícolas do Brasil” com os Estados como Mato Grosso do Sul, Bahia e Rondônia estão vivendo uma revolução no campo: produtores apostam na pecuária leiteira como alternativa de renda. Nos últimos 10 anos, a produção de leite de Rondônia cresceu 38,7%. Na Bahia, apesar da redução, houve mudança na pecuária, com tecnificação e investimento no Oeste, onde uma indústria americana deve se instalar. Ao mesmo tempo, grandes estados produtores também vislumbram mudanças em suas bacias.

RESUMINDO
1 - A questão agrária no Brasil, historicamente, tem assumido um caráter de exclusão de grande parte da população do meio rural, podendo ser identificados alguns marcos históricos referentes a esta questão, como é o caso do sistema de “sesmaria”, implementado ainda no período colonial , mas que prevaleceu durante o período de 1530-1822, onde grandes extensões de terras eram concedidas a particulares.
2 - O segundo marco é o da Lei de Terras de 1850, que regulamenta o acesso apenas aos que tem renda a terra, e disciplina as formas de acesso à propriedade de terras públicas, mas seu caráter principal está em estabelecer a posse de terra somente mediante a compra, transformando assim a terra em mercadoria.
3 - Os conflitos em torno da questão do uso e posse da terra acirram-se, sobretudo a partir de 1850 com a Lei de Terras, entre os latifundiários escravistas e os posseiros que não tinham como adquirir terra para plantar e garantir a subsistência da família, ficando estes subjugados a situação de agregados nas grandes fazendas.
4 - Diante das pressões exercidas pelos camponeses, e com agravamento dos conflitos na década de 60, pode-se identificar o terceiro marco histórico da questão agrária brasileira, agora elaborada enquanto proposta de uma política de reforma agrária, sendo esta apresentada no Estatuto da Terra, criado a partir da Lei 4.504 de 30 de novembro de 1964. ___
5 - Novas áreas foram incorporadas, geradoras das chamadas “Novas fronteiras agrícolas do Brasil” com os Estados como Mato Grosso do Sul, Bahia e Rondônia estão vivendo uma revolução no campo: produtores apostam na pecuária leiteira como alternativa de renda. Nestas áreas, a produção segue a lógica geral da produção brasileira, ou seja: produzir voltado para o mercado externo, como são os casos da soja, café e laranja.

3 - A FOME E OS TRANSGÊNICOS
O que é fome: A fome de que se trata aqui significa a situação em que uma pessoa fica, durante um período prolongado, carente de alimentos que lhe forneçam as calorias (energia) e os elementos nutritivos necessários à vida e à saúde do seu organismo. Os especialistas em nutrição diferenciam dois tipos de fome: a global e a parcial.
FOME CRÔNICA: A fome global, também chamada fome energética ou calórica: é entendida como a incapacidade de a ração alimentar diária ingerida por uma pessoa fornecer as calorias equivalentes à energia gasta pelo organismo nos trabalhos realizados. Além das calorias, a alimentação deve fornecer determinados elementos nutritivos – como proteínas, vitaminas e sais minerais – que cumpram a função de restaurar as células, os tecidos e os órgãos de todo o nosso organismo.
A falta prolongada de qualquer dessas substâncias na alimentação provoca distúrbios e lesões no organismo, com graves conseqüências à saúde. Essa é a fome denominada parcial ou específica.
Dos três problemas, a pobreza talvez seja o mais fácil de definir. De modo bastante simples, pode-se dizer que pobreza corresponde à condição de não satisfação de necessidades humanas elementares como comida, abrigo, vestuário, educação, assistência à saúde, entre várias outras.
A desnutrição ou, mais corretamente, as deficiências nutricionais – porque são várias as modalidades de desnutrição – são doenças que decorrem do aporte alimentar insuficiente em energia e nutrientes ou, ainda, com alguma freqüência, do inadequado aproveitamento biológico dos alimentos ingeridos – geralmente motivado pela presença de doenças, em particular doenças infecciosas.
A fome é certamente o problema cuja definição se mostra mais controversa. Haveria inicialmente que se distinguir a fome aguda, momentânea, da fome crônica. A fome aguda equivale à urgência de se alimentar, a um grande apetite, e não é relevante para nossa discussão. A fome crônica, permanente, a que nos interessa aqui, ocorre quando a alimentação diária, habitual, não propicia ao indivíduo energia suficiente para a manutenção do seu organismo e para o desempenho de suas atividades cotidianas. Nesse sentido, a fome crônica resulta em uma das modalidades de desnutrição: a deficiência energética crônica.

A FOME NO MUNDO
?Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
?1 bilhão de analfabetos;
?1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares;
?1 bilhão de pessoas passando fome;
?1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
?150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
?12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
?No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional.

O Brasil e a fome
1. Em 1987, no Brasil, quase 40 % da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. No dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9 % das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37 % do total são trabalhadores rurais sem terras.
2. Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político.
3. A produção para o mercado externo, visando à entrada de divisas e ao pagamento da divida externa, vem crescendo, enquanto a diversidade da produção de alimentos dirigida ao mercado interno tem diminuído, ficando numa posição secundária. Ao lado disso, milhões de pessoas vivem em favelas, na periferias das grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, entre outras. O caso das migrações internas é um problema gerado dentro da própria nação.
4. Grande parte dos favelados deixou terras de sua propriedade ou locais onde plantavam sua produção agrícola. Nos grandes centros, essas pessoas vão exercer funções mal pagas, muitas vezes em trabalho não regular. Quase toda a família trabalha, inclusive as crianças, freqüentemente durante o dia inteiro, e alimenta-se mal, raramente ingerindo o suficiente para repor as energias gastas. Nesse círculo vicioso, cada vez mais famílias se aglomeram nas cidades passando fome por não conseguir meios para suprir sua subsistência.

CAUSAS DA FOME
1. É comum dizer que o crescimento populacional é responsável pela existência da fome, assim como as adversidades do clima e do solo. Claro que para muitas pessoas que têm maior responsabilidade no problema – apesar de todos nós termos – é uma posição bastante cômoda, a qual serve para ocultar as verdadeiras causas. Uma análise detalhada constata que a fome é uma criação humana.
2. Ela existe e maltrata bilhões de pessoas, sendo as principais, crianças. Ao se organizar em sociedade o homem criou uma desigualdade. De um lado, uma minoria rica e de outro, a grande maioria despojada de riqueza.
3. Entre as causas da fome o processo de colonização pelos europeus, na América, Ásia e África é genitor para os demais. Ao chegarem nesses continentes introduziram seus costumes e alteraram profundamente, a organização social dos nativos. Exploraram suas terras ao máximo. Implantaram propriedades agrícolas destinadas à exportação.
4. Tudo isso com ajuda do trabalho escravo dos nativos. Com o desequilíbrio gerado pelos colonizadores, a produção de subsistência caiu e os problemas de subnutrição e fome surgiram.
5. Os problemas decorrentes da inadequada utilização da terra também pesam na explicação da fome. Os países subdesenvolvidos têm, geralmente, um passado colonial. Dentro da atual ordem econômica mundial, a maioria desses países não conseguiu livrar-se do colonialismo econômico que ainda predomina nas relações internacionais.
6. As suas economias estão estruturadas de forma a atender as necessidades do mercado externo em prejuízo do mercado interno. Dá-se maior atenção a uma agricultura para servir de exportação do que para atender o mercado interno. Em vista disso, ocorre escassez de alimentos básicos para o mercado interno ou o seu preço é tão elevado que dificulta a sua aquisição por grande parte da população de baixa renda.

CONSEQÜENCIAS DA FOME
1. Os efeitos mais comuns causados pela fome, principalmente nos países do Terceiro Mundo, são a desnutrição calórica-protéica (provocada pela falta de calorias e proteínas), as doenças causadas pela deficiência de vitamina A, a anemia (provocada pela deficiência de ferro), o raquitismo (gerado pela deficiência de vitamina D), o bócio e os distúrbios causados pela carência de vitaminas do grupo B.
2. Todas essas formas de desnutrição, quando não fazem suas vítimas diretamente, facilitam o aparecimento de outras doenças, que acabam levando o desnutrido à morte.Por exemplo, os óbitos de crianças pobres nos países do Terceiro Mundo não apontam a fome ou a subnutrição como causa dessas mortes. Figuram como causas a pneumonia, a desidratação, a tuberculose, o sarampo etc.
3. No entanto, essas e outras são conseqüência de um organismo debilitado ou sem resistência, em decorrência da desnutrição ou fome. A desnutrição calórica-protéica, também chamada desnutrição energética-proteíca (DEP), atinge grande número de crianças em idade pré-escolar nos países do Terceiro Mundo. Apresenta-se em diversos graus, sendo que os extremos ou mais graves (3.º grau) exigem hospitalização para o seu tratamento. Segundo especialistas, o Kwashiorkor e o marasmo são exemplos de desnutrição de 3.º grau.
4. A palavra Kwashiorkor é originada de um dialeto africano da Costa do Ouro (atual Gana) e possui vários significados, sendo o mais utilizado o de “ criança desmamada”. O Kwashiorkor ocorre numa criança após seu desmame precoce, ou seja, quando nasce uma nova criança, num período em que há uma outra ainda sendo amamentada no seio materno, esta cede o lugar para a recém-nascida.
5. Deixando de alimentar-se do leite materno e em razão da pouca disponibilidade de alimentos que a família tem em decorrência de sua pobreza, a criança passa a ter uma alimentação pobre em proteínas. Assim, o Kwashiorkor é uma doença causada pela falta de proteínas e ocorre geralmente em crianças acima de seis meses de idade. Caracteriza-se por apresentar: inchaço do ventre, dando aspecto balofo; lesões na pele; parada do crescimento; retardamento mental, às vezes irreversível; lesões no fígado, com degeneração gordurosa; descoramento dos cabelos; comportamento apático, triste, retraído. As crianças com Kwashiorkor chegam a atingir dois ou três anos de idade indiferentes ao mundo que rodeia.
6. Não engatinham nem andam, e geralmente morrem de doenças como coqueluche, rubéola, sarampo e outras mais, que numa criança bem alimentada raramente causam a morte. O marasmo, outra forma de extrema desnutrição, causada pela deficiência de calorias na dieta alimentar da criança, ocorre geralmente nas primeiras semanas de vida. Caracteriza-se por emagrecimento, parada do crescimento longitudinal e extrema debilidade. A criança chega a ter o seu peso 60 % inferior ao normal. Existem ainda os casos de desnutrição leve e moderada, chamados respectivamente de primeiro e segundo grau. Trazem, também, graves conseqüências à saúde e ao desenvolvimento do ser humano e minam a resistência orgânica, abrindo brechas para o estabelecimento de várias doenças.

RESUMINDO
1 - A fome, significa a situação em que uma pessoa fica, durante um período prolongado, carente de alimentos que lhe forneçam as calorias (energia) e os elementos nutritivos necessários à vida e à saúde do seu organismo. A fome crônica, também chamada fome energética ou calórica: é entendida como a incapacidade de a ração alimentar diária ingerida por uma pessoa fornecer as calorias equivalentes à energia gasta pelo organismo nos trabalhos realizados. Além das calorias, a alimentação deve fornecer determinados elementos nutritivos – como proteínas, vitaminas e sais minerais – que cumpram a função de restaurar as células, os tecidos e os órgãos de todo o nosso organismo.
2 - A fome é certamente o problema cuja definição se mostra mais controversa. Haveria inicialmente que se distinguir a fome aguda, momentânea, da fome crônica. A fome aguda equivale à urgência de se alimentar, a um grande apetite, e não é relevante para nossa discussão. Muitos países passam por este tipo de realidade, muitos da África, Ásia e até na América Latina, tais como: Coréia do Norte, Haití.
3 - É comum dizer que o crescimento populacional é responsável pela existência da fome, assim como as adversidades do clima e do solo. Claro que para muitas pessoas que têm maior responsabilidade no problema – apesar de todos nós termos – é uma posição bastante cômoda, a qual serve para ocultar as verdadeiras causas. Uma análise detalhada constata que a fome é uma criação humana. Ela existe e maltrata bilhões de pessoas, sendo as principais, crianças. Ao se organizar em sociedade o homem criou uma desigualdade. De um lado, uma minoria rica e de outro, a grande maioria despojada de riqueza.
4 – A Revolução Verde, foi um empreendimento para expandir a produção de alimentos que consistia no desenvolvimento de novas linhagens de plantas de cereais. Transgênicos são seres vivos criados em laboratório com técnicas da engenharia genética que permitem transferir genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua estrutura natural a fim de obter características específicas. Tais revoluções, significam avanço na produção de alimentos,pois serão importantes na produção e produtividade dos alimentos.
5 - Muitas opiniões diferentes são destacadas sobre o tema, e isso torna a questão dos OGMs muito complexas e polêmicas: tem aqueles que acreditam em seus benefícios, e outros, que acreditam que será maléfico, e não resolverá o problema maior que aflige os homens, que é a fome. Muitos são os produtos que já estão sendo comercializados em várias partes do mundo, ligados aos Transgênicos, e no Brasil, uma lei da Biossegurança, está em vigor, ficou estabelecido que o consumidor deve ser informado, em rótulo adequado, a respeito da origem de produtos transgênicos e de seus derivados e da presença de organismo geneticamente modificado nos alimentos.

4 – QUESTÃO DA TERRA E REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
1. Denomina-se estrutura fundiária à forma como as propriedades agrárias de uma área ou país estão organizadas, isto é, seu número, tamanho e distribuição social. Um dos grandes problemas agrários do Brasil é sua estrutura fundiária, onde, de um lado, aparecer um pequeno número de grandes proprietários de terras - os latifundiários - que monopolizam a maior parte das propriedades rurais.
2. E , no outro extremo, existem milhões de pequenos proprietários de terras agrícolas que possuem uma área extremamente pequena - os minifúndios -, insuficiente mesmo para lhes permitir uma vida decente e com boa alimentação. Muitas grandes propriedades fundiárias chegam a possuir enormes áreas ociosas, que se encontram apenas à espera de uma valorização e que não são utilizadas pela agropecuária.
3. Uma tentativa de classificar as propriedades rurais em função de sua dimensão foi realizada em 1964 pelo Estatuto da Terra. Essa classificação tem por base a noção de módulo rural, que se refere a uma área de propriedade familiar adequada, ou seja : "Um imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico...."
4. O módulo rural não possui uma dimensão única, ele é fixado de acordo com a região e o tipo de exploração. Assim, por exemplo, numa área de São Paulo onde os solos sejam férteis, a dimensão de um módulo rural será bem menor que numa área do Amazonas, onde os solos sejam menos férteis e maiores as distâncias em relação ao mercado.
RESUMINDO
1 – Denomina-se estrutura fundiária à forma como as propriedades agrárias de uma área ou país estão organizadas, isto é, seu número, tamanho e distribuição social. Um dos grandes problemas agrários do Brasil é sua estrutura fundiária, onde, de um lado, aparecer um pequeno número de grandes proprietários de terras – os latifundiários – que monopolizam a maior parte das propriedades rurais. E , no outro extremo, existem milhões de pequenos proprietários de terras agrícolas que possuem uma área extremamente pequena – os minifúndios -, insuficiente mesmo para lhes permitir uma vida decente e com boa alimentação. Muitas grandes propriedades fundiárias chegam a possuir enormes áreas ociosas, que se encontram apenas à espera de uma valorização e que não são utilizadas pela agropecuária.
2 – Assim, o grande problema da estrutura fundiária do Brasil é a grande concentração da propriedade. A maior parte das terras ocupadas e os melhores solo encontram-se nas mãos de um pequeno número de proprietários, ao passo que o grande número de pequenos proprietários possui áreas ínfima, insuficiente para fornecer-lhes, e às suas famílias, um nível de vida decente. E essa concentração da propriedade fundiária no Brasil vem aumentando bastante nos últimos anos.
3 - Apesar de existir ainda no Brasil uma enorme extensão de áreas devolutas, uma parte do território é utilizada para criação de gado, e ainda assim, são bastante freqüentes os conflitos de terras. Esses conflitos envolvem principalmente posseiros e grileiros. Posseiros são lavradores que, com suas famílias, ocupam um pequeno pedaço de terra sem o título de propriedade.
4 - A reforma agrária é uma necessidade imperiosa para a sociedade brasileira. A atual situação agrária do país, com as grandes propriedades muitas vezes improdutivas, com os conflitos entre grileiros e posseiros e camponeses. É realmente desastrosa para imensa maioria da população. Há falta de gêneros agrícolas para a alimentação dos brasileiros e os preços dos produtos agropecuários são em geral proibitivos para amplas parcelas da população , ao mesmo tempo, existem enormes extensões de terras férteis que têm dono e que não são utilizadas produtivamente. O desperdício e a subutilização convivem lado a lado com a miséria dos pequenos agricultores e dos trabalhadores agrícolas.
5 - Existem no meio rural formas de trabalho que podem ser consideradas como não-capitalistas, nas quais o trabalhador recebe parte da produção e não um salário, ou trabalha para a propriedade familiar e não uma empresa capitalista. O que há de comum em todas essas formas de relações de trabalho é que, em geral, as remunerações – seja em dinheiro ou em produtos – são baixíssimas, proporcionando ao trabalhador rural um nível de vida muito precário. Apenas os grandes proprietários de terras e alguns poucos empregados (gerentes, capatazes) é que têm rendimentos mais altos.

5 – MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA E MST
1 – A modernização conservadora, indica que o Brasil progrediu só nos aspectos da produtividade, gerando ao mesmo tempo, melhorias nas produções agrícolas.
2 – A modernização agrícola beneficiou os proprietário, chamados agrobusiness, que significa a soma de todas as operações envolvendo a produção e a distribuição de suprimentos agrícolas, as atividades de produção na propriedade, o armazenamento, o processamento e a distribuição de produtos agrícolas ou deles derivados.
3 – O MST, pode ser considerado Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) começa a se constituir no final dos anos 70/início dos anos 80, num contexto histórico marcado pelo início da crise do regime ditatorial militar que se instalara no país em abril de 1964. Numa conjuntura política de maiores liberdades democráticas -- final dos anos 70 e início dos anos 80 --, e a partir da ação aglutinadora de entidades comprometidas com uma luta efetiva pela terra -- a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada aos setores progressistas da Igreja Católica, é o melhor exemplo --, esses "excluídos" e "marginalizados" pelo desenvolvimento capitalista no campo encontraram um canal de expressão e puderam manifestar-se e se organizar através do MST.
4 - A constituição e o crescimento do MST é, em parte, uma resposta ao próprio modelo de desenvolvimento capitalista da agricultura implementado durante o regime ditatorial militar e à concentração da propriedade da terra dele decorrente. É resultado, também, da absoluta ineficácia do Estatuto da Terra, no que respeita a uma política de distribuição de terras. A ditadura militar beneficiou com incentivos creditícios e fiscais generosos a grande empresa rural, em detrimento dos pequenos proprietários familiares que, em grande medida, foram tragados pelas agroindústrias.
5 - Em todos os sentidos, o MST representa uma bandeira de lutas pela posse das terras improdutivas no Brasil, e face a isso, em cada momento que atua, representa a parcela da população excluída, visto que é composto por excluídos do processo de apropriação das terras no Brasil.

6 – AS PRODUÇÕES E CRIAÇÕES DO BRASIL
1 - O Brasil se destaca no mercado mundial como exportador de alguns produtos agrícolas: café, açúcar, soja, suco de laranja. Entretanto, para abastecer o mercado interno de consumo, há a necessidade de importação de alguns produtos, com destaque para o trigo.
2 - Ao longo da história do Brasil, a política agrícola tem dirigido maiores subsídios aos produtos agrícolas de exportação, cultivados nos grandes latifúndios, em detrimento da produção do mercado interno,. Porém, em 1995, houve uma inversão de rumos e os produtos que receberam os maiores incentivos foram o feijão, a mandioca e o milho.
3 - A política agrícola tem como objetivos básicos o abastecimento do mercado interno, o fornecimento de matérias-primas para a industria, e o ingresso de capitais através das exportações.
4 - Também se pratica pecuária semi-extensiva em regiões de economia dinâmica oeste paulista, Triangulo Mineiro e Campanha Gaúcha, onde há seleção de raças e elevados índices de produtividade e rentabilidade. Nos cinturões verdes e nas bacias leiteiras, a criação de bovinos é praticada de forma intensiva, com boa qualidade dos rebanhos e alta produtividade de leite e carne.
5 – Na questão criação e produtividade, destacam-se o vale do Paraíba e o Sul de Minas Gerais. Já o centro-oeste de Santa Catarina apresenta grande concentração de frigorífico e se destaca na criação de aves e suínos em pequenas e médias propriedades, que fornecem a matéria-prima as empresas.